quinta-feira, 6 de junho de 2013

Currículo Oculto - Discutindo o Currículo Oculto

Discutindo o Currículo Oculto O Currículo Oculto A orientação educacional possui caráter articulador no que diz respeito a atitudes éticas no âmbito social do cidadão. O currículo oculto nas escolas tem o papel de reforçar as normas que rodeiam a natureza e o uso dos conflitos, ou seja, busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano, pois aplica regras ao comportamento dos estudantes. Esse processo se dá de forma branda trabalhando conceitos transversais para formação global do aluno. Esse instrumento pedagógico contem subsídios para desenvolver estratégias de ensino voltadas para questões atitudinais, que geralmente são problemas de ordem relacional abordado por diversos motivos e colocado em discussão na sala de aula. Trabalhar o currículo oculto requer novas práticas, visto que, os professores em sua grande maioria ficam presos geralmente a um espaço onde os elementos desse currículo não se manifestam. E partindo desse principio o educador passa exercer funções que fogem as suas atribuições, podendo citar como exemplo o papel de psicólogo exercido muitas vezes por nós ao longo de nossas carreiras. Acredito que existe a necessidade gritante de politicas públicas voltadas para essa questão, trabalhar o currículo oculto requer estratégias que devem ser montadas em conjunto, professores e governantes, orientar o discente no que diz respeito ao seu comportamento social passa por áreas que a sala de aula infelizmente não abrange.

   
 "A primeira pessoa a utilizar a expressão "currículo oculto", foi Philip Jackson, um educador americano, em seu livro Life in Classrroms para referir-se às "características estruturais da sala de aula que contribuíam para o processo de socialização". Mas, a origem da noção de currículo oculto, é anterior, pois temos em 1938 John Dewey referindo-se a uma "aprendizagem colateral" de atitudes que ocorre de modo simultâneo ao currículo explícito." Esta citação foi tirada das informações sobre o vídeo acima no Youtube. 

Assista e reflita.

 Esse exercício só acontece quando o orientador educacional sai da rotina institucional e passa comungar de elementos do currículo oculto no espaço em que os mesmos ocorrem. É desta forma que o docente consegue reunir objetos que o explique. Existe ainda a necessidade de uma interlocução do grupo docente para um melhor entendimento do sujeito com um ser histórico, crítico e social. Uma das questões de total relevância que não poderia deixar de citar aqui, é a priorização da formação de profissionais qualificados que somem estratégias para problematizar o convívio e as relações sociais.


É necessário que acreditemos na troca de experiências e, que o grupo institucional se integre aos demais meios para proporcionar um melhor desenvolvimento profissional e social dos que dele fazem parte. 

Diante dessa circunstancia, ciente de sua meta e objetivando um melhor desenvolvimento do currículo oculto na sala de aula. Qual ponte deverá utilizar para fazer a ligação desse currículo que tem grande parte de seus elementos fora do âmbito institucional com os alunos? Qual a principal barreira enfrentada pelos profissionais na hora de desenvolver mecanismos para trabalhar o currículo oculto? Que tipo de ações o governo poderia criar para valorizar e qualificar esse trabalho? Diante dos questionamentos apresentados, qual a sua conclusão pessoa a respeito do currículo oculto?